Discute o cenário do Acesso Aberto (AA) à pesquisa científica no Brasil, destacando a preferência de alguns pesquisadores por periódicos comerciais de alto impacto, devido ao prestígio e à facilidade de obter financiamento. Isso pode impactar negativamente o desenvolvimento da ciência nacional, já que parte dos resultados das pesquisas está restrita a esses periódicos. Existem diferentes estratégias do AA, incluindo o AA Verde (depositar artigos em repositórios institucionais) e o AA Diamante (publicar sem pagamentos em periódicos sem custos de acesso). O estudo analisa a produção científica de oito grandes áreas do conhecimento em três universidades brasileiras, evidenciando as preferências de publicação e os modelos de AA adotados. Os resultados mostram uma adesão considerável ao AA Diamante em algumas áreas, enquanto outras têm uma presença significativa do AA Híbrido. No entanto, o AA Verde ainda não é amplamente adotado, mesmo com uma parcela considerável da produção ainda restrita. O texto ressalta a importância de integrar informações dos Repositórios Institucionais com dados de plataformas como a Sucupira para monitorar o AA da produção científica nacional. Aponta também a necessidade de políticas institucionais e governamentais mais articuladas em prol da Ciência Aberta no Brasil.