Esta proposta aborda a integração de práticas de preservação digital aos acervos arquivísticos em museus brasileiros, impulsionada pela tragédia do incêndio no Museu Nacional em 2018. A perda irreparável de documentos e imagens históricas evidenciou a fragilidade dos métodos tradicionais de conservação, motivando a adoção de tecnologias digitais – como os softwares AtoM e Archivematica – para assegurar o acesso e a integridade dos registros culturais.

Alinhada aos princípios da Agenda 2030, a proposta propõe a implementação de Planos de Logística Sustentável (PLS) que conciliem a preservação do patrimônio com a sustentabilidade ambiental, promovendo a redução de riscos e a otimização do uso dos recursos. A digitalização dos acervos não só protege a memória histórica, mas também democratiza o acesso à informação, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente na educação, na igualdade e na proteção ambiental.

Ademais, destaca-se a necessidade de políticas públicas que incentivem a modernização dos museus, por meio da capacitação dos profissionais e da formação de parcerias estratégicas para financiar e atualizar as infraestruturas. Esta abordagem inovadora visa transformar desafios em oportunidades, garantindo que a cultura e a memória nacional sejam preservadas de forma sustentável e acessível para as futuras gerações.