A Ciência envolve diversos atores que constrõem em redes suas relações. Os modos de fazer das pessoas envolvidas com a Ciência podem ser entendidos como “ethos científico”, (Jorge, 2018). Os “ethos científicos” marcam o manejo das práticas científicas. As reflexões e práticas de interação entre pares e método científico datam do final do século XVIII com a criação das “academias científicas”. No século XX destaca-se a necessidade de atualização e adoção de estratégias para guiar o uso de novas tecnologias digitais, principalmente após a Segunda Guerra Mundial (Jorge, 2018). Continuadamente, a informatização da Ciência convida a novas formas de comunicação entre atores envolvidos no âmbito da segurança e transparência. Preocupa-se nesse sentido em encontrar caminhos para o diálogo entre Ciência e Sociedade, quais informações devem ser fechadas e quais devem ser abertas, entre muitas outras possibilidades relacionadas a gestão e compartilhamento de dados científicos. A visão crítica sobre o acrônimo usado para qualificação de dados (FAIR) acresceu a necessidade de reconhecer se há benefício coletivo, autoridade para controle do uso de dados, responsabilidade e ética em todo o processo da pesquisa, levando em consideração a população abordada na pesquisa.