Com o crescente avanço das Inteligências Artificiais Generativas (IAG), como ChatGPT, Gemini, Copilot, DeepSeek, dentre outras, emergem novos desafios para os princípios éticos que sustentam o movimento da Ciência Aberta. As IAG transformam o acesso às fontes e à pesquisa científica, ao mesmo tempo em que ampliam as possibilidades de produção e circulação do conhecimento. Elas têm o potencial de realizar tarefas como síntese de textos, organização de referências e geração automatizada de conteúdos acadêmicos, o que demanda reflexão crítica sobre seus usos e impactos. A metodologia adotada para este estudo é de natureza bibliográfica. Como objetivo geral, propõe-se: Analisar criticamente de que forma a Ciência Aberta pode incorporar as Inteligências Artificiais Generativas sem comprometer seus fundamentos éticos de equidade, transparência e responsabilidade científica. Nesse contexto, a relação entre ética e Ciência Aberta configura-se como um eixo analítico incontornável para compreender as novas responsabilidades atribuídas aos pesquisadores, às instituições científicas e à sociedade, diante da ecologia informacional complexificada pela presença de agentes algorítmicos.