Conferências Acesso Aberto, 16ª Conferência Lusófona de Ciência Aberta

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MONDAECUS: tradução colaborativa para comunidades de ciência aberta
Lorena Caliman Fontes

Última alteração: 2025-04-15

Resumo


O multilinguismo tem sido encarado, no âmbito das práticas de ciência aberta, como um dos valores cruciais para uma investigação mais equitativa e acessível. Manter a força das línguas nacionais como línguas científicas, e ao mesmo tempo, buscar o potencial de novas audiências, atentando às especificidades de cada idioma, são objetivos do desenvolvimento da plataforma MONDAECUS. Essa plataforma foi desenvolvida pela UC Framework, da Universidade de Coimbra, como parte de um esforço para aprimorar e diversificar os serviços do catálogo da infraestrutura europeia OPERAS, focada nas ciências sociais e nas humanidades (CSH). Apesar do foco nas CSH, o serviço de tradução é útil para todas as disciplinas, permitindo uma interação dinâmica e contínua no trabalho coletivo sobre documentos e publicações em desenvolvimento.

Uma das funcionalidades da plataforma é permitir a criação de Comunidades, onde investigadores, editores e tradutores podem descobrir textos que lhes interessem para tradução e publicação.

Durante esta demo, apresentaremos também alguns exemplos de utilização da plataforma MONDAECUS, como na tradução dos recursos do projeto DIAMAS e do projeto ALMASI, ambos voltados para a publicação em Acesso Aberto Diamante. Estas iniciativas, ocorridas ainda no período em que a plataforma encontra-se na versão Alpha, ajudaram a testar as suas funcionalidades e potencialidades.

Em 2025, a plataforma MONDAECUS deverá ser apresentada na sua versão Beta, permitindo uma abertura a mais comunidades e reforçando os recursos já disponíveis. Para setembro de 2025, a MONDAECUS tem planejada ainda a primeira versão como componente de outra plataforma, o projeto Joanina Digital. Assim, demonstra-se a potencialidade do serviço de tradução colaborativa também como recurso reutilizável e adaptável.


Palavras-chave


Bibliodiversidade; multilinguismo; colaboração; comunidades